terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Vazio

Tantas imagens
Sons e pensamentos
Embaralhando os olhos
que nada vêem.

Tantos mundos
sonhos, estradas
Vozes
Que nada me dizem
Nem um sinal
Nenhuma direção.
Nenhum abraço

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Ampulheta

Viro a ampulheta
e brincando comigo
Teima em não cair
a areia.

Por vezes
cai tão depressa
E não vejo 
oque Ela impressa 
em seus olhos
cor de mel

Inconstantemente
a areia para, tranca
Como se as âmbulas
estivessem obstruídas.
Por um olhar, 
por um segundo
Por uma visão
por um milhão.

E então
Eu corro ou ando
ao sabor dos sentidos
percepção.
Acelero ou freio

Com minhas
Ampulhetas e clepsidras
Água e Areia.
Números e ponteiros
Sombras e Sois
Carregadas,
Guardadas em meus bolsos
A qualquer tempo
A qualquer velocidade!