quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Aos Gritos

Grito quem sou
No meu cabelo rebelde
Na minha cara amarrada
No meu olhar sarcástico
mau humor.

Grito minha existência
Rindo na cara
da mesmice
Dos ideais [ou falta deles]
tolos que vejo
do outro lado da rua.

Aos berros
afirmo o que sou
Mantendo-me na contra mão
Guiando meu próprio carro
pela minha própria estrada.

Arrebento minhas cordas vocais
Sendo exatamente quem quero ser.
Pela enésima vez
insisto, afirmo
Resisto.
Meu sono depende disto!


Escrito em papel, enquanto, olhando a minha volta, nada via,
apesar de tanta gente. Cada dia parece que mais 'torto' sou,
mas se 'certo' é ser como as pessoas que vejo, minha
vida será uma eterna curva!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Grito

Há sempre o medo
da pagina em branco.
Mas se algo foi escrito
porque ter medo
de de escrever a próxima palavra?


A duvida esta presente
em tudo.
Na mente, 
no ócio
na noite e no dia


Pra alcançar a certeza,
a dúvida pode ajudar.
Baseada no simples
no sincero, no terno
no silencio.


O caminho teve pedras
Mas tudo serviu pra reafirmar
os valores e as ambições.
Dos dois lados!
Como faca de dois gumes,
uma ida e uma volta!


Saiba que tudo oque quero
se resume aos meus gestos
ao meu sorrisso.
Tudo oque quero tem endereço
e eu conheço esse endereço.
Conheço esse lugar, sei aonde ir,
como chegar, já cheguei
e fui bem vindo 


Eu vou estar!
Eu consigo ver.
Pois não tenho medo,
não vou fujir
e muito menos
me esconder.