A palavra não dita
por vezes se faz escrita
Assim, se perde
Não em ouvidos
mas em caracteres
impotentes
O cursor não dita o curso
Nem potencializa
um grito de revolta
Como outrora fazia
Nem ida nem vinda
Torna-se o ódio, latente
Mascara-se a dor
Cala-se as inquietudes
Num falso aconchego de luz
Num ardiloso descanso
Prostrado, incapaz
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Palavras para alguém
Eis então, o silêncio
Quebra-cabeças
das quais largo peças
aqui e aquolá.
Silêncio gritante
Som inquieto
que não deixo ultrapassar
os muros de meu consciente
Caro silêncio,
te guardo com pesar
Apesar querer
gritar-te ao mundo
Mas só a um ouvido
Deveria chegar
Caro silêncio,
me faço mudo
Mas abro meus braços a alguém
Se um dia este alguém
te escutar.
Queria, com toda as minhas vontades, te tirar daí. Nos teus olhos
vejo uma angústia que não desejaria a ninguém. Mas nesta areia
se afundas cada vez mais, e não vejo que tenho o direito de te
'ajudar' a sair desta areia movediça. Me sinto impotente. Mas
escolher o destino de outro alguém, não é algo que posso fazer.
Gracías.
Quebra-cabeças
das quais largo peças
aqui e aquolá.
Silêncio gritante
Som inquieto
que não deixo ultrapassar
os muros de meu consciente
Caro silêncio,
te guardo com pesar
Apesar querer
gritar-te ao mundo
Mas só a um ouvido
Deveria chegar
Caro silêncio,
me faço mudo
Mas abro meus braços a alguém
Se um dia este alguém
te escutar.
Queria, com toda as minhas vontades, te tirar daí. Nos teus olhos
vejo uma angústia que não desejaria a ninguém. Mas nesta areia
se afundas cada vez mais, e não vejo que tenho o direito de te
'ajudar' a sair desta areia movediça. Me sinto impotente. Mas
escolher o destino de outro alguém, não é algo que posso fazer.
Gracías.
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