gastar a ponta do meu lápis
escrevendo o que
penso as vezes.
Sentimento estranho,
indescritível.
Fragilidade e força,
juntos,
no mesmo batimento.
Direto,
não queria sempre ser.
Mas em minha testa
está sempre pintado
o que deveria esconder.
Me pego as vezes
com medo disto,
e do mundo e de tudo.
Medo da próxima palavra,
da próxima ponta de lápis
do próximo abismo,
do próximo fechar de olhos...
não queria sempre ser.
Mas em minha testa
está sempre pintado
o que deveria esconder.
Me pego as vezes
com medo disto,
e do mundo e de tudo.
Medo da próxima palavra,
da próxima ponta de lápis
do próximo abismo,
do próximo fechar de olhos...