Pra onde mirram seus olhos?
Quais luzes
refletem em suas retinas?
Quais, ao espelho
reluzem?
Em quais tapetes
escondes seu pó?
Em quais cantos
guardas suas memórias?
Quais ecos ressoam
nas paredes de seu quarto?
Quais gritos descansam
na cartilagem de seus ouvidos?
Quais sonhos
se perdem no escuro?
Nas costas de suas pálpebras,
quais figuras figuram?
Quais mundos surgem
no final da subida?
Qual a altura do tombo?
da queda?
quinta-feira, 19 de abril de 2012
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Óculos
Minhas palavras,
são sempre de última hora
sem massa corrida
ou tinta fresca
Da mesma forma
minha idéias,
evasivas ou concretas
Sempre de última hora
Aparecendo e sumindo
na lente do meu óculos
a cada segundo
Impressão de que falta algns estrofes. Mas nada nunca (ou quase nunca) está
completo e terminado, então vai assim mesmo, porta meia aberta caminho
meio traçado!
domingo, 8 de abril de 2012
Metade
Abrir a porta de casa
Não traz a certeza
da chegada de alguém
Trilhar caminhos no mapa,
não garante a viagem
Dormir e sonhar
um mundo colorido
Não faz pintar com cores
o caderno de colorir
Querer dar um passo
Não gasta a sola do sapato
É só a metade,
um lado.
Não traz a certeza
da chegada de alguém
Trilhar caminhos no mapa,
não garante a viagem
Dormir e sonhar
um mundo colorido
Não faz pintar com cores
o caderno de colorir
Querer dar um passo
Não gasta a sola do sapato
É só a metade,
um lado.
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