quarta-feira, 2 de março de 2011

Companheiro de Bordo

Minha vida
é um barco
a vela,
e a motor
também

O leme,
vezes guio
O vento
vezes leva
Por caminhos,
que em meu
próprio mapa,
desenho.

Vezes,
birutas da vida
indicam
o caminho.

Vezes me vejo
à deriva,
sem vento
nem força
outra qualquer.

Já me vi
em tempestades,
redemoinhos
girando a esmo
apontando
qualquer rumo.

Mas o tempo,
velho companheiro
de bordo,
em seus dois sentidos
me traz de volta
ao rumo.

2 comentários:

Lucas Fernando disse...

Massa isso cara!!!

Thiago Vendramin disse...

Sem suditos, mas com uma quadrilha criminosa de grandes amigos.
hehehehe