quarta-feira, 22 de maio de 2013

Alheio a tudo
Até que eu queria estar.
Não enxergar nada além
Ao fixar um ponto no olhar.

Até tento
Com bastante força
Mirar só pro meu espelho
Num lapso de egoismo sem fim
Mas meu espelho reverbera mais que meu reflexo.

Até tento
Com bastante força
Me esconder de tudo
Mas meus tijolos
São bolhas de sabão
Mas minhas correntes
são espuma de carnaval

Nessa, tento me livrar da prisão
Prisão? Meu cadafalso sou eu
Eu, prisioneiro de mim mesmo
Condenado por mim mesmo
Livre por mim mesmo.

Contraditório não? Preso por mim, livre por mim. Mas é isso ai...

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