segunda-feira, 9 de março de 2015


...nem cá
ainda nem lá

Como tronco de árvore
Descendo pelas águas de um rio
Com as raízes ainda fincadas na terra
Ainda me é possível o mundo
O mundo dos meus próprios olhos

Um comentário:

Anônimo disse...

na preguiça de criar, agora dei de copiar. ate brother.

Os livros sabem de cor
milhares de poemas.
Que memória!
Lembrar, assim, vale a pena.
Vale a pena o desperdício,
Ulisses voltou de Tróia,
assim como Dante disse,
o céu não vale uma história.
um dia, o diabo veio
seduzir um doutor Fausto.
Byron era verdadeiro.
Fernando, pessoa, era falso.
Mallarmé era tão pálido,
mais parecia uma página.
Rimbaud se mandou pra África,
Hemingway de miragens.
Os livros sabem de tudo.
Já sabem deste dilema.
Só não sabem que, no fundo,
ler não passa de uma lenda.

PAULO LEMINSKI